sábado, 24 de agosto de 2019

Monografia: O humor em Teresina, através das charges, dos anos 70 aos dias atuais

Em 2010 apresentei este trabalho monográfico na conclusão do curso de Licenciatura Plena em História da UESPI (Campus Torquato Neto).
Fiquem com a Introdução do Trabalho e logo mais abaixo o link para download das demais partes da Pesquisa.

Título da Monografia: O HUMOR EM TERESINA, ATRAVÉS DAS CHARGES, DOS ANOS 70 
AOS DIAS ATUAIS (SANTOS, Gleison Gomes de Sousa, UESPI, 2010).
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INTRODUÇÃO
O humor está presente em nossas vidas desde que éramos crianças, com as brincadeiras, os desenhos animados, revistas em quadrinhos. No que tange a questão do humor gráfico é ainda mais forte e, parece haver mesmo muita sabedoria na frase “uma imagem fala mais que mil palavras”, ainda mais quando não se sabe ler, é valer-se da imagem para decodificar a mensagem.
Falo deste período da vida, porque geralmente é por aí que o interesse brota para nunca mais ir embora. Peço licença e cito meu caso em especial. Lembro-me de algumas revistas em quadrinhos, Tio patinhas, Mickey, Pato Donald, enfim, como o pontapé inicial. Depois daí, apesar de não ter sido um ávido leitor consumidor dos quadrinhos e da arte gráfica em geral, mas sempre cultivando o interesse pelo humor.
Cursando as séries do ensino fundamental (5ª, 6ª, 7ª séries) nos vêm o contato com a charge, a tira, que são desenhos mais carregados de intencionalidade, de transmissão de mensagens, mais politizados, publicados nos livros didáticos, geralmente os de história e geografia.
Certa feita, de passagem nos corredores da Universidade, escutei de relance algo sobre “uma história do humor”, que me fez refletir mais ainda, pois antes disso já pensara de uma possível existência de tal ramo de pesquisa, mas não passou do campo das ideias.
Até que, em fins de 2008, na ocasião da realização da X Semana de história, ao folhear um panfleto do evento que continha a programação, me deparo com um mini-curso intitulado “História do Humor no Brasil dos anos 60 a 80” (que por sinal ministrado por Sérgio Brandim, que futuramente seria orientador da pesquisa), e aí estava uma chance de conhecer os meandros da produção humorística e da produção acadêmica.
E ocorreu o mini-curso. Em certo momento, lembro-me de perguntar a Sérgio, após boa exposição teórica e da produção a nível nacional, a respeito da existência de algum foco de produção local, no Piauí, ele pensou um pouco e respondeu que conhecia o trabalho do Jota A, que este produzia um bom desenho. Tempo depois constatei a qualidade da obra desse cartunista e uma lacuna no que se refere a pesquisas sobre o desenho de humor na cidade.
A tarefa seria difícil, mas aceitei o ônus e, no período seguinte (o 5º), elaborei o projeto com a proposta de pesquisar sobre o humor gráfico teresinense. Inicialmente, como desconhecia a produção e os produtores do desenho de humor na cidade, propus um recorte de três décadas, 1980 a 2010, e assim toquei a pesquisa. Contudo algum tempo depois fui descobrir que os “começos” dessa produção remetem a uma década anterior, o que nos fez “aquarentar” o recorte, para 1970 - 2010. Além de possibilitar, o seu estudo em dois períodos da história
brasileira, a ditadura e a democracia. Portanto, o gosto pelo tema agregado as idéias vinda de estudos mais recentes no campo da história cultural, que tem considerado o humor como chave
para o entendimento de códigos culturais e das percepções do passado, nos fez rumar a esta pesquisa.
Assim, o objeto de estudo foi abordado e alocado em três capítulos. O primeiro deles, “A charge em Teresina: das primeiras experiências a 27 Salões de Humor”, traz uma história da charge na cidade, sugerindo certa cronologia de eventos, mostrando quais foram os chargistas, os jornais que publicavam os desenhos de humor, eventos e atitudes em relação ao humor gráfico, além de temas recorrentes nos desenhos.
O segundo capítulo “A charge e o período ditatorial em Teresina” faz-se um levantamento dos acontecimentos do período da ditadura no Brasil, mas com olhar especial para Teresina, num primeiro momento valendo-se do personagem da vida real Jesualdo Cavalcanti, para mostrar como se articulou e desenrolou a ditadura até início da década de 70 e, a partir daí, o segundo momento mostrar como os chargistas participaram desse momento histórico e suas atitudes frente à repressão.
No terceiro capítulo “Jota A: peripécias de um cartunista em Teresina (1988-2010) mostramos como a charge se manifestou no período democrático e, desta vez, diferente do capítulo anterior onde são usadas várias perspectivas, por vários chargistas, focamos a análise na produção de um único chargista, José Antônio Costa (Jota A).
Acreditamos que a charge, assim como as pinturas rupestres que os arqueólogos há algum tempo perceberam como grande fonte de informação acerca da vivência dos povos antigos, deve ser encarada como valiosa, não deve ser desprezada, afinal a charge é, como poucas outras fontes, “divertida e séria” ao mesmo tempo.
No que diz respeito às fontes utilizadas, nos valemos de grande acervo de desenhos de humor presentes nos jornais da capital, (O DIA, O ESTADO, JORNAL DA MANHÃ, O PIRRALHO, A TRIBUNA, MEIO NORTE, DIÁRIO DO POVO, dentre outros) alocados na Casa Anísio Brito (Arquivo público do Piauí), e a felicidade de poder entrevistar e conversar com os chargistas, pois como alguns deles dizem “entre mortos e feridos, todos escapamos com vida”, e no caso escaparam e pode contar seus feitos.
É deveras árdua e estressante a tarefa de remexer nos arquivos a procura dos dados e informações, mas em nosso caso, esta incumbência foi amenizada cada vez que encontrávamos um desenho engraçado, que nos aliviava a mente e impulsionava a prosseguir. E a conversa com os chargistas nos forneceu informações de grande valia, nos passando a vivência e experiência de quem foi protagonista.
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Link para Donwload do Trabalho: 
https://drive.google.com/file/d/10QUHDT1zZRcWjiBjt4SszP_MBZlpKyqx/view

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Filme: O profissional.

Esse filme é do ano de 1994. 
Lembro que eu o assisti ainda na década de 90, nessa época o cenário era muito diferente do que a gente vive hoje...não haviam os "downloads"...a TV lá de casa era sistema "preto e branco"(daquelas que rodam tipo uma mini-roleta pra mudar de canal!). 

E Video-cassete também não tinhamos, DVD é coisa dos anos 2000. Vi o filme foi na TV Bandeirantes, geralmente aos sábados pela manhã havia momentos "vagos" deixados pela afiliada local.

O filme é excelente. Traz no portfólio o craque Jean Reno interpretando "Leon" e a Michele Portman (pra quem não sabe quem é, um dos filmes mais recente que ela participou foi como atriz principal no "Cisne Negro") tão pequenina - com 13 anos de idade, era seu primeiro filme - mas com um talento gigante, interpretando a "Matilda". Hoje, quase 20 anos depois ela continua com o mesmo rostinho!

Um pouco do que eu percebí sobre A história do filme: Leon é um matador, meticuloso, realmente um profissional. Isolado, sem vínculos, cultiva uma planta e a trata como família. 

Conhece, meio sem querer, a jovem Matilda que vive numa família individualista e envolvida com o Crime. Família esta que é morta e a jovem como única sobrevivente será caçada, e Leon irá cuidar dela. 

As cenas de ação são muito bem conduzidas. Um dos melhores que já vi do gênero. 

Tinha assistido somente aquela vez na TV aberta, re-assisti há um tempinho atrás...show!

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Confira aqui o Torrent...

Filme: A guerra do fogo

Fonte da Imagem: Google imagens.
Às vezes o casamento entre história e ciência produz uns frutos interessantes. 
Enquanto professor da disciplina história, logo percebemos a dificuldade de despertar nos alunos o interesse por alguns conteúdos.
É bem comum ouvir algumas pessoas considerando os temas “longínquos” de sua realidade, chatos e sem valor. 

No caso da Pré-história (convencionou-se que é o período anterior à invenção da escrita – englobando o Paleolítico/Neolítico e Idade dos Metais) há o desafio de mexer com o imaginário, fazer com que façam a viagem ao tempo e morada dos hominídeos.

E nessa, uma ideia legal é dar uma espiada num clássico “A guerra do fogo” (1981, 100 min.).
Fogo. A trama gira em torno da busca por esse elemento de suma importância para a sobrevivência das tribos nômades. As cenas trazem boas pitadas de humor. Novas formas de se relacionar, a descoberta do riso e dos métodos de obtenção do fogo são alguns dos elementos presentes no filme. Animais ferozes, conflitos entre tribos e a luta do homem para se adaptar a essas situações, também.

Então se ajeite na "sala de sua caverna". Prepare seus gravetos, esfregue bem as mãos e fricção.

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Em breve o torrent aqui...


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Gota

Charge de Vilson. 1980.

Uma gota bem pingada... de comida.

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Fica por conta...

Charge de Eurípedes Aguiar, o Reco. O Estado, aos 13 de julho de 1978.

Pequena e pobre rima: Antes era Cepisa...hoje é a Eletrobrás...antigos e novos problemas...e no fim, o consumidor pagarás!

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Enquadramento


Dodó Macedo, 1978.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Constatação da fome


Charge de Jota A, em O Dia, aos 27 de janeiro de 1990.

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Só um pedaço...


Charge de Albert Piauí. Jornal O Dia, 15 de junho de 1976.

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Jaguar e o Sussurro

Página "Humor em Geral", 1990.

O cartum de Jaguar, publicado na página "Humor em Geral", que saía anexada ao Jornal O Dia.

Muito tem se falado dos bastidores da história a respeito desse fato, D.Pedro I nas margens do Ipiranga. Para alguns D.Pedro teve um problema estomacal, outros dizem que o suposto imponente cavalo que carregava o Imperador não passava de um jumentinho meia boca.

 A turma do Pasquim, certa feita, tratou de fazer sua humoralidade, aproveitando-se de uma canção de sussesso da época cantada por Jorge Ben (hoje ben jor) propuseram que ao invés do grito "independência ou morte", D.Pedro teria soltado a pérola "Eu quero mocotó". Não obstante a turma do Pasquim teve de prestar explicações as "autoridades".

Jaguar, por sua vez, sugere o "sussurro do Ipiranga". D.Pedro galanteando uma donzela. Bzzzzz sussurrando pois a história não fala.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um Slogan para este post

Jornal O Dia, 1985.

Charge de Paulo Moura. A questão dos Slogans...

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